sábado, 20 de outubro de 2012

Violência/ Resumão da semana em Ribeirão Preto SP.



Violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa, ser vivo ou dano a quaisquer objetos. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violência (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa.
Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costuma estar próximas na língua e pensamento quotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.
Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que o praticam.
-a cada 13 minutos um brasileiro é assassinado;
-a cada 7 horas uma pessoa é vítima de acidente com arma de fogo no Brasil;
-um cidadão armado tem 57% mais chance de ser assassinado do que os que andam desarmados;
-as armas de fogo provocam um custo ao SUS de mais de 200 milhões de reais;
-no Brasil, por ano, morrem cerca de 25 mil pessoas vítimas do trânsito e 45 mil morrem de armas de fogo;
-em São Paulo, quase 60% dos homicídios são cometidos por pessoas sem histórico criminal e por motivos fúteis.
-Violência em Brasília = A cada 4 minutos ocorre um delito no Distrito Federal. São 15 crimes por hora.

Resumão da violência nesta semana em Ribeirão Preto a nona maior cidade do estado de SP:.
A onda de violência que atinge Ribeirão Preto a  (313 km de São Paulo) desde a última semana teve novo capítulo neste sábado (20), com o ataque a uma base da PM (Polícia Militar).
A base policial do bairro Quintino Facci, na zona norte da cidade, foi alvo de tiros. Ninguém se feriu na ação.
A cidade registrou nesta sexta-feira (19), em um intervalo de seis horas, 12 pessoas baleadas, das quais cinco morreram.
Entre o último domingo e terça-feira, quatro criminosos foram mortos e dois PMs se feriram na cidade.
Após os ataques, na manhã deste sábado, bases da Polícia Militar tiveram a segurança reforçada na cidade.
Cavaletes foram espalhados nas proximidades dos prédios para evitar a aproximação de veículos suspeitos, por exemplo.
Por causa da situação, o governo do Estado não descarta enviar policiais da Rota (grupo de elite da PM paulista) para coibir a violência no município.
"No momento não vemos necessidade [de enviar a Rota], mas, se for preciso, isso será feito", afirmou o secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
Quatro pessoas foram mortas e dois policiais militares feridos em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) entre a noite deste domingo (14) e a manhã de segunda-feira (15),.A tensão cercou os moradores do bairro Avelino Paiva, na zona norte de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), após o assassinato do servente Marcos Paulo Flores, 32. Ele foi morto na noite desta segunda-feira (15) com sete tiros, dos quais seis acertaram a região da cabeça e outro no abdome.
O servente, que possui duas passagens por homicídio, além de roubo e tráfico de drogas, estava em um bar quando foi surpreendido por um homem que desceu de uma moto. Os tiros foram disparados à queima roupa e o moradores do local atribuíram a morte à Polícia Militar, embora o atirador não tenha retirado o capacete.
Revoltada, a população jogou pedras contra um carro da PM que foi até o local atender a ocorrência, exigindo o reforço policial e o isolamento da área.Na manhã desta terça (16), policiais rondaram o local do crime, conforme constatado pela reportagem.
O porta voz da corporação, capitão Maurício Jerônimo Rafael de Melo, negou ontem a participação da polícia no crime. Moradores decidiram adotar a "lei do silêncio", mas o pouco que falaram à reportagem dá dimensão do clima no bairro.Eles incorporaram um toque de recolher a partir de 18h, com o objetivo de dar segurança às crianças. Uma moradora, que preferiu não ser identificada, afirmou que eles saem na rua e não sabem se voltam. "Estamos abalados", afirmou ela.
A circulação de armas em plena luz do dia também foi constatada pela reportagem. Moradores ouvidos disseram que elas são para a "segurança". "O que aconteceu foi covardia. Ele [Marcos] não conseguiu se defender", afirmou um amigo, que disse ter presenciado o crime.
A mulher do servente foi levada à delegacia e afirmou não saber se o marido já havia sido ameaçado. Segundo a polícia, ela também não soube dizer se Flores tinha envolvimento com a criminalidade.. Em três casos, houve o confronto direto entre suspeitos e a PM.
O clima de tensão foi instalado após o capitão Paulo Sérgio Fabbris ter sido baleado no domingo. No dia seguinte, um suposto membro do PCC --segundo narrou um PM no boletim de ocorrência--, Douglas Ferreira Luna, 29, conhecido como Dentinho, foi morto em confronto com a PM.
Segundo a polícia, uma operação foi realizada para cumprir um mandado de prisão, já que Dentinho estava foragido desde 2010.
Já na manhã de terça-feira (16), Dirley Aparecido Alves, 39, foi morto durante uma averiguação de denúncia anônima, no Jardim Marchesi. A polícia diz que ele atirou contra um PM, que ficou ferido na mão.
A família afirma, por outro lado, que a casa foi arrombada pelos policiais e ele não conseguiu se defender.
O delegado Samuel Zanferdini, que investiga o caso, pediu o exame residuográfico dos policiais e de Alves. Na casa dele, foram encontrados armas, drogas e dinheiro.

'LISTA DO PCC':.
Policiais procuraram a regional da Associação de Cabos e Soldados em Araraquara (273 km de São Paulo) para relatar que há uma lista com os nomes de cinco PMs "marcados para morrer", supostamente feita pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Carlos Roberto Marques, presidente da entidade, diz que membros da corporação o procuraram, preocupados com os sucessivos ataques envolvendo PMs na região.
Em setembro dois PMs foram mortos na região de Ribeirão: um em São Carlos (232 km de São Paulo), com seis tiros, e outro em Araraquara, com oito.De acordo com Marques, os policiais estão sendo municiados com informações de integrantes da Polícia Civil, obtidas por meio de gravações telefônicas. "Os PMs reclamam que essas informações estão chegando atrasadas, de forma não oficial."
Com medo de novos ataque e em "luto" pelas mortes ocorridas nesta sexta-feira (19), comerciantes da zona norte de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) não abriram as portas neste sábado (20).
Os crimes aconteceram durante a tarde desta sexta-feira nos bairros Quintino Facci 2, Ipiranga e Avelino Palma. Pelo menos 12 pessoas foram baleadas e cinco delas morreram.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, em visita a Ribeirão, na manhã deste sábado, disse que a não abertura das lojas foi "uma iniciativa própria" dos donos dos estabelecimentos.
"Isso não aconteceu porque a polícia recomendou ou porque os criminosos tenham dado algum tipo de ordem nesse sentido", afirmou Ferreira Pinto. Um outro atentado aconteceu durante a madrugada. Uma base da PM (Polícia Militar) foi alvo de tiros --ninguém ficou ferido-- durante a noite, também na região norte da cidade. Na manhã deste sábado, bases da Polícia Militar tiveram a segurança reforçada. Cavaletes foram espalhados nas proximidades dos prédios para evitar a aproximação de veículos suspeitos, por exemplo.
                  


                    Moradores pedem PAZ, o Brasil pede PAZ, O MUNDO PEDE PAZ!!!


Nenhum comentário:

Postar um comentário