As
famosas dietas, muitas pessoas passam grande parte da vida fazendo dietas, cada
momento surge uma novidade prometendo emagrecimento rápido e sem muito esforço,
dieta de pouco carboidrato, de muita proteína, da lua, do chá, da sopa, dos
pontos, entre tantas outras. São dietas que geralmente restringem o tipo de
alimento a ser consumido (tipo e qualidade) e a quantidade diária de ingestão.
Em sua grande maioria causam efeitos negativos à saúde, uma vez que a maioria
não é balanceada e pode causar deficiência nutricional, apesar de levarem à
perda rápida de peso não atendem aos requisitos exigidos de uma alimentação
saudável para manutenção da saúde, e esses regimes não surtem efeito em longo
prazo, ou seja, a pessoa volta facilmente a engordar.
A busca
pelo corpo perfeito em um curto espaço de tempo é o que leva boa parte das
pessoas a adotar dietas radicais, o fato é que essas medidas radicais para
emagrecer rapidamente podem até levar a uma perda de peso nos primeiros dias
mas na maioria dos casos esse emagrecimento é temporário, pois foi resultado de
uma alteração brusca na composição alimentar que causa perda de água do corpo e
não gordura, a perda de peso acelerada e instantânea impede a perda de gordura corporal,
e logo a alimentação normal seja retomada, esse líquido perdido retorna,
trazendo o peso de volta.
Em muitos
casos, a rotina desregulada e a conseqüente má alimentação são as responsáveis
pelo aumento do peso, bem como por eventuais problemas de saúde. Para emagrecer
de maneira saudável é necessário manter uma alimentação que tenha um equilíbrio
entre qualidade e quantidade dos alimentos, fornecendo desta maneira todos os
nutrientes, proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, fibras, sais minerais
e água os quais são insubstituíveis e indispensáveis necessários para o bom
funcionamento do organismo e ao bem-estar do indivíduo.
É
importante:.
•
Estabelecer horário para as refeições, que devem ser de 5 a 6 por dia (café da
manhã, lanche, almoço, lanche e jantar);
•
Mastigar bem os alimentos;
• Beber
cerca de 8 a 10 copos de água por dia;
• Evitar
alimentos gordurosos;
•
Preferir carnes grelhadas, cozidas ou assadas;
•
Consumir frutas, verduras e legumes;
• Evitar
o uso de bebidas alcoólicas e cigarro;
•
Procurar manter o peso dentro da faixa de normalidade;
•
Praticar atividade física sob orientação profissional.
A prática
de atividade física é igualmente estratégica para redução de peso. Não é
possível dissociar o consumo alimentar do gasto energético.
O
essencial é comer com moderação, sem cometer loucuras que acabam se convertendo
em efeito sanfona, problemas de saúde e frustração.De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS), uma dieta deve ser constituída de aproximadamente 50 a
60% de carboidratos, 15 a 20% de proteínas e 25 a 30% de gorduras.
Neste
momento, pode ser útil observar a pirâmide alimentar. Ela permite um
planejamento alimentar saudável. O uso adequado dos alimentos permite a
realização prática do planejamento. Ele integra os alimentos dos 5 grupos
(carboidratos simples e complexos, carnes, gorduras, leite e derivados, legumes
e verduras e frutas), cumpre os requisitos nutricionais e possibilita a
educação nutricional do paciente, além da perda de peso.
O mais
importante para manter o peso ideal é uma alimentação saudável e balanceada, e
a prática regular de atividade física, estabelecer as soluções que melhor se
adaptam à situação em causa, com as devidas recomendações médicas e
nutricionais, quem quer adotar uma dieta para perder peso, deve procurar um
nutricionista que é responsável pela elaboração do plano alimentar individual,
no qual estão relacionados fatores clínicos, físicos e da rotina do paciente,
uma vez que a obesidade está relacionada a fatores genéticos, ambientais e
culturais.
Então
tome cuidado com as dietas milagrosas que prometem perder muito peso em poucos
dias.
Você deve
controlar o que come e não ser controlado pela comida.
Alimentar-se
bem é a maneira mais eficaz de cuidar da saúde e favorecer uma melhor qualidade
de vida.
-Dietas malucas e os seus riscos:.
Dieta da proteína:
Dietas com baixo consumo de carboidratos, como a
de Atkins, ajudam as pessoas a perder peso. Porém, aqueles que simplesmente
substituem o pão e as massas por calorias de proteína e gordura animal podem
enfrentar um aumento no risco de desenvolver prematuramente doenças cardíacas e
câncer, segundo um novo estudo.
A pesquisa descobriu que a taxa de mortalidade
entre pessoas que aderiram mais seriamente ao regime das proteínas era 12%
maior, ao longo de aproximadamente duas décadas, do que entre aquelas que
consumiram dietas ricas em carboidratos.
Mas as taxas de mortalidade variavam, dependendo
das fontes de proteína e gordura usadas para substituir os carboidratos. As
pessoas que retiravam mais proteínas e gordura de fontes vegetais, como feijões
e nozes, apresentaram uma chance 20% menor de morrer ao longo do período do que
as pessoas numa dieta com alto teor de carboidratos.
Mas aqueles que obtinham a maior parte de sua
proteína e gordura de fontes animais, como carnes vermelhas e processadas,
tinham 14% mais chances de morrer de doenças cardíacas e 28% mais chances de
morrer de câncer, segundo a análise.
O estudo, publicado no início deste mês no periódico
Anais de Medicina Interna analisou dados de mais de 85 mil mulheres saudáveis,
entre 34 e 59 anos, que participaram do estudo Saúde das Enfermeiras, e quase
45 mil homens entre 40 e 75 anos que participaram do estudo de Acompanhamento
dos Profissionais de Saúde. Os participantes responderam a questionários a cada
quatro anos.
Dieta da moda:
No entanto, o que poucos sabem sobre essas dietas, é que apesar de
proporcionarem um emagrecimento a curto prazo, não devem ser seguidas por
longos períodos, ou mesmo, adotadas com frequência devido aos prejuízos que
causam à saúde.
As dietas da moda são normalmente cheias de restrições e muito pobres em
calorias, ficando abaixo das necessidades energéticas de um adulto saudável. A
eliminação de peso rápida prometida por esse tipo de dieta, não representa
necessariamente uma redução de gordura corporal, uma vez que com as alterações
na alimentação a perda de água e massa muscular é uma consequência. Sem falar
que seguir uma dieta restrita em calorias influencia o metabolismo, de forma
que corpo ao sentir a necessidade de economizar energia tende a diminuir o
gasto, com isso o reganho de peso após o término da dieta é favorecido.
Durante o período em que as dietas são adotadas, seus seguidores podem
apresentar desde fraqueza, tonturas, dores de cabeça, cansaço, mau humor,
indisposição, dificuldade de concentração até prejuízos na função cognitiva e
desmaios. Sintomas estes característicos da hipoglicemia (redução nos níveis de
açúcar no sangue), ocasionada entre outros fatores pela baixa ingestão de
carboidratos, principal fonte de energia do organismo, presentes em pães,
biscoitos, macarrão, cereais, bolos e outros alimentos frequentemente abolidos.
Dietas restritivas estimulam também a limitação do consumo de outros
grupos de alimentos essenciais ao organismo como leguminosas, leite e
derivados, carnes e ovos. Restringir o consumo destes alimentos de forma
drástica como defendido pelos criadores das dietas, podem deixar seus
seguidores expostos ao risco de carências nutricionais importantes, em especial
no que diz respeito ao consumo de proteínas e minerais como ferro, cálcio e
zinco, todos fundamentais para o adequado funcionamento organismo.
Se mantidos longe do cardápio por longos períodos, a ausência de leite e
derivados, por exemplo, podem contribuir com o aumento das chances de
desenvolvimento da osteoporose. Já restrição de leguminosas e carnes pode
comprometer o fornecimento de proteínas ao corpo, bem com comprometer a
adequada ingestão de ferro, nutriente essencial para o transporte de oxigênio,
encontrado em grãos como o feijão e em altas concentrações nas carnes.
Outro exemplo de prejuízo à saúde é o impacto da restrição do consumo de
óleos e gorduras, sobretudo quando contemplam a exclusão de óleos vegetais, castanhas
e nozes. Esses alimentos são ricos em gorduras benéficas ao corpo que
participam da formação dos neurônios e ainda ajudam na prevenção de doenças
cardiovasculares. A retirada radical de todas as gorduras pode interferir na
formação de hormônios e na vitaminas lipossolúveis, como a vitamina K,
importante para a coagulação do sangue.
A monotonia e falta de opções do cardápio proposto pelas dietas da moda
representam um obstáculo que normalmente compromete a adesão à dieta. Por
existir restrições e obrigação de mudar os hábitos alimentares, seguir esse
tipo de dieta é realmente difícil. Por isso antes de se aventurar em uma nova
dieta da moda, pare e pense: Estou disposto a levar uma vida de restrições
alimentares?
Ao buscar o emagrecimento é preciso antes de tudo, promover mudanças no
hábito e comportamento alimentar, como propõe a reeducação. E se puder contar
com o apoio profissional, essa tarefa será ainda mais fácil de cumprir, sem
falar que será possível avaliar se está eliminando peso da maneira correta, sem
comprometer a saúde.
Por acreditar na reeducação alimentar o Dieta e Saúde, busca transmitir
a forma simples e natural de controlar a alimentação, respeitando e se
adaptando a rotina de cada um. Sem mudanças radicais e proibições, o que
garante um emagrecimento saudável e duradouro. Afinal se reeducar de verdade é
conseguir ver seus erros e acertos, mantendo esse aprendizado por toda a vida.
Dieta da melancia? Nunca mais!
Dieta da sopa:
Viagens para o litoral, casamento,
formaturas, festas... Eventos como esse podem pirar a cabeça de algumas
pessoas, principalmente aquelas que estão acima do peso ou desejam perder
alguns quilos para vestir um vestido ou comprar uma roupa nova. Nesses
momentos, a primeira coisa que veem à cabeça são dietas malucas, como passar
semanas à base de sopas - um dos maiores erros de quem quer perder peso com
saúde.
"Fazer de sua alimentação apenas sopas é
monótono, desestimulante e não é nutricionalmente adequado", explica a
nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Para a
nutricionista Cristina Grandjean, do Spa Fazenda Igaratá, "uma dieta à
base de sopa é muito radical e só deve ser orientada por um profissional quando
houver realmente uma necessidade física". Confira os perigos dessa dieta. Não dura muito
As nutricionistas afirmam que as pessoas não
ficam muito tempo fazendo essa dieta, por ser muito monótona. "Em algum
momento, a pessoa sentirá falta de mastigar e consumir outros alimentos",
explica a nutricionista Roseli Rossi. Além disso, quando abandona uma dieta
como essa, o risco da pessoa sofrer o efeito rebote e querer comer de tudo e em
muita quantidade é grande - e isso reflete diretamente na balança.
Segundo Roseli, essa dieta pode ser utilizada por um período
curto, talvez só para conseguir um estímulo inicial dentro do processo de
emagrecimento. "Mas o ideal é introduzir mudanças de hábitos alimentares
através de refeições saudáveis, convencionais e diversificadas",
aconselha.
Dietas Milagrosas:
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